
Wellas
Cap. 39 | liberdade e paraíso
Atualizado: 14 de abr.
De uns tempos pra cá eu tenho pensado mais nas coisas da vida, não chega a ser de fato uma crise existencial, apesar que sei lá, é tão difícil saber o que é crise existencial ou só questionamentos internos.
O fato é que quanto mais a gente amadurece, mais a gente se pergunta se realmente ainda pretende se submeter a certas coisas da vida.

E nessa balança de medir as coisas que a gente pretende se submeter, vai a carreira, a família, os amigos, meio que tudo passa a ser um grande questionamento de: Até quando?
Esses dias andando por São Paulo me deparei com uma placa que me causou esse questionamento “crise existencial” do nada.
Paraiso e Liberdade são dois bairros famosos de São Paulo e também uma das grandes questões da humanidade.
Todas as regras, todos os caminhos, toda a nossa conduta é baseada entre paraíso e liberdade e a gente fica no meio disputando internamente o que é mais importante pra gente.
Não sei se é coisa de quem escreve, mas a gente meio que vê um copo cheio de água e começa a escrever filosofias pensando naquele copo de água.
E aquela placa causou esse questionamento em mim... Paraíso e liberdade, qual a minha escolha?
Na minha opinião, a liberdade é sempre a melhor escolha. O que prende o riso, a alegria, a essência, a paz, o suspiro de tranquilidade, não vale o preço a pagar.
O paraíso até encanta, tudo que a gente não conhece ao certo, encanta até a gente chegar, mas a liberdade é o que já temos agora, em nossas mãos... E nenhum paraíso por mais incrível e tentador que seja, pode pagar.
Viva a liberdade!
(Ps: Esse texto não é sobre religião, é sobre os paraísos artificiais que a gente cria sobre as coisas como: carreira, amigos, família, amor...)
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